Leitura diária: Romanos 4.19-22. Leitura da Bíblia em um ano: 1Reis, capítulos 1, 2 e 3.
Abraão, realmente, foi um homem notável na história da revelação divina e na história da nação de Israel. Não apenas pelos fatos e eventos maravilhosos em que se tornou instrumento de Deus, mas por atitudes simples e corriqueiras da vida comum, em que ele demonstrava sua fé na promessa do Senhor.
- No versículo 19, ele reconhecia que o seu corpo já estava envelhecido e que, talvez, não tivesse mais a capacidade de procriação com a esposa, também, já idosa.
- No versículo 20, destaca-se que mesmo diante de tais fatos da natureza humana plenamente reconhecidos no passado bíblico, ele ainda, assim, creu na promessa e não vacilou, muito pelo contrário, foi fortalecido em sua fé e deu glórias a Deus;
- No versículo 21, reconhece-se que ele tinha como certíssima a promessa divina, reconhecendo que quem a revelara - Deus - era poderoso bastante para concretizá-la no tempo que achasse por bem.
E, mais uma vez, como para enfeixar um determinado tipo de argumentos e considerações, exclama ainda no versículo 22:
"Pelo que também isso lhe foi imputado como justiça" (Rm 4.22)
Vejam o que Paulo queria expor aos judeus:
- Um ato puramente de fé (crer contra tudo e contra todos);
- Um ato de total impossibilidade humana v(casal já ancião gerar filhos);
- Um ato de improvável realização (25 anos vão se passar).
Pois bem, ainda assim Abraão creu e o Senhor o justificou de seus erros ou pecados porque ele creu, isto é, "isso lhe foi imputado como justiça", e não pelo cumprimento da lei ou dos mandamentos divinos. O que Paulo objetivava era esclarecer ao seu povo que a graça de Deus era e é maior que a lei.
Fonte: Juerp